Pesquisadores das Trevas

Os irmãos Lennox foram por duas décadas meus correspondentes favoritos, quando se tratava de trocar informações sobre o sobrenatural, o inexplicável, ou simplesmente o material que recheia nossos pesadelos. Encontrá-los pessoalmente, entretanto, foi uma das experiências mais avassaladoras que me ocorreu. Só então compreendi completamente o que significa ser um explorador dos caminhos que os deuses proibiram aos mortais – esquecendo-se porém de apagar as pistas… Este Guia Lennox para o observador de vampiros foi a forma como encontramos para passar um pouco do conhecimento acumulado sobre estas interessantes criaturas ao leitor interessado em aventuras, ainda que confortavelmente sentado na macia e segura poltrona de sua sala. Confesso-me culpado em parte pela elaboração deste livro, que conta sobre o mito, a religião, os assassinos, os casos registrados de ataques de vampiros, o culto e a incompreensão da Morte, os amuletos, deuses e deusas e até, o que é mais assustador que tudo, relatos emocionados de sobreviventes ao fenômeno do vampirismo que os irmãos Lennox costumam receber de correspondentes. Culpado por ter sido eu quem mais insistiu de que já era mais do que hora de trazer para a luz o conhecimento arcano, de desvendar os segredos da escuridão, de tornar público o saber sobre o mal, como melhor forma de enfraquecer e purgar esse mesmo mal. Uma vez, meu amigo Aslan Lennox me disse: “Informação é poder“. Ao que sua irmã Alice respondeu: “Informação é sobrevivência.

B.B.

Ilustradores das Sombras

Thais Linhares - Ilustrar essas criaturas bizarras foi a única forma que encontrou para apaziguar as assombrações que a acompanham deste tenra idade. “Capturá-los no papel”, diz ela, “foi a única maneira de fazê-los se calarem!”.


Ricardo Guimarães - Sua mãe o entregou a luz em 18 de março de 1982, na cidade do Rio de Janeiro. O que sua mãe não previa é que sua arte acabaria guiando-o para sendas pouco iluminadas.

Guia Lennox do Observador de Vampiros

No "Guia Lennox do Observador de Vampiros"
o tema do vampiro é abordado em uma série de análises:
mitológica, antropológica, histórica, factual e científica.


As partes são:

Religião e lendas


Na primeira parte a sede de sangue humano é investigada em suas raízes mitológicas.
Dentre outros o leitor conhecerá o mito do vampiro na arte sumeriana,
nos templos gregos. Será apresentado aos naguales toltecas e os sacrifícios humanos, às crenças medievais em demônios drenadores de energia: os incubus e succubus.
Os Lennox descrevem mitologias variadas
inclusive um rica coleção de criaturas sul americanas,
ligadas as nossas raízes mitológicas indianistas.



Personagens históricos


Nobres cujos hábitos sanguinários inspiraram o melhor da literatura de horror vampírico.
O nobre general de Joana D’Arc, Gilles de Rais; o sanguinário Vlad Drácula Tepes; a rainha vampira Barbara Von Cillei
e sua Ordo Draconis (a Ordem do Dragão);
a condessa sangrenta Erzebeth Batory;
os “caçadores de vampiros” Coronel Fawcet e Dom Calmet…





Seres humanos de carne e osso,
que tinham tudo a perder,
e mesmo assim se arriscaram a atravessar a tênue linha que separa o usual
do extraordinariamente assustador.









Relatos Históricos



Ao longo da história, uma série de relatos sobre ataques perpretados por vampiros
foram registrados pelas autoridades locais.
Foram o último apelo Vítimas que pediam socorro, caçadores de vampiros que partiam em auxílio, famílias inteiras que eram dizimadas pela maldição do vampiro.
O relatos se estendem de épocas antigas, escritos sob a luz de velas, até nossos dias, registrados em jornais, à luz neon das grandes cidades.






Anatomia do mito

Fatos científicos cabais, hoje perfeitamente entendidos pela medicina moderna, mas que podem ter sido responsáveis por uma série de interpretações errôneas que deflagariam os mais bizarros testemunhos sobre atividades post morten.


Gênese


O que transforma um ser humano normal em um sanguinário morto-vivo?
Descrição sobre superstições envolvendo a origem do vampiro, os ritos funerários e o delicado momento em que a alma abandona o corpo.












Defesas

O que não poderiam faltar a quem se atreve
a seguir o rastro destes monstros sanguinários,
informação sobre os métodos de proteção:
amuletos, materiais e usos dos mesmos.


Testemunhos

Os gêmeos Lennox recebem relatos de várias partes do planeta,
onde os narradores contam suas experiências,
comumente desagradáveis, ao se depararem com um vampiro.
São, obviamente, relatos de sobreviventes.
Quando possivel, provas visuais (fotos) são apresentadas.
Os verdadeiros nomes dos narradores
são mantidos sob sigilo de um código
(representando área e ordem de entrada).

Um adendo a esta parte final do livro trás os códigos para acessar
outros relatos que estarão disponíveis exclusivamente
na área restrita deste site.

Observando Vampiros

Algumas centenas de cadernos, milhares de páginas e anotações
são o resultado da compulsão dos Lennox em registrar cada uma de suas andanças por este e outros mundos.
Junto a esses diários, a prateleira da biblioteca Lennox abriga outros tantos livros de inestimável valor para quem se "assombra" com o conhecimento "detrás do véu".
O lado bastardo do conhecimento, onde alquimistas, magistas e mediuns flertam com a sorte.
Estas páginas, obscurecidas por um miasma eterno, são a materia de onde extraímos o conteúdo da série de livros:
"Guias Lennox do Observador de (...)".



O primeiro livro da série:
"O Guia Lennox do Observador de Vampiros",
chega ao leitor brasileiro numa primorosa edição totalmente ilustrada,
com atualizações feitas pelos próprios Lennox.
São 160 páginas, com 60 ilustrações e 6 fotos inéditas sobre ataques vampíricos.
Lançamento previsto para o Samhain (roda norte),
isto quer dizer: 31 de outubro de 2006.

Alice e Aslan Lennox

Alice e Aslan Lennox, pesquisadores, aventureiros, ocultistas.
Irmãos gêmeos, aliados e cúmplices.










Aslan é especialista em ocultismo e línguas mortas.
Sempre acompanhado de um diário, onde escreve suas experiências com o sobrenatural.

Alice, exímia desenhista,chegou a acompanhar Miss Margareht Mee em suas andanças pela Amazônia (quando ela e Aslan pesquisavam o caminho para a cidadela desaparecida, a encantada Paititi). Ela colabora com seus desenhos no diário de seu irmão.

Não possuem residência fixa. Seguem para onde seus conhecimentos são requisitados, seja para resolver alguma complicação com as forças do além, ou simplesmente para promover a difusão do saber. Tampouco se conhece seus verdadeiros nomes, abandonados para segurança de amigos e parentes ainda vivos. Mas conta-se que seu pai era europeu e sua mãe uma nativa do Brasil central.